sábado, 9 de maio de 2009

.A Expressividade Repetitiva que é a Vida

.No tilintar fugaz das ruas citadinas, vamos tingindo ladainhas que se traduzem nos inúmeros monólogos redundantes de reflexões aleatórias que produzimos.
Os dias discorrem-se de sucessivas engrenagens repetitivas.
A poça espelha o fúnebre Café Müller, não sendo apenas uma confissão extrema de um estado de crise criativa ou da mortalidade do amor, é também uma emocional flagelante e impressionante tipificação sobre a violência que é a vida.
A vida essa incontornável e constante repetição efémera.


Café Müller, Pina Bausch

1 comentário:

JL disse...

Sim senhora, muito giro e impressionante. Ao ver este excerto associei à rotina da vida, do dia-a-dia, que apesar de muitas vezes o ser humano poder mudar de vida, ou até fazer parte dela, prefere sempre ser casmurro e seguir a sua rotineira vida….
Gostei muito.