segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ainda na Moldávia.

Três partidos da oposição que elegeram deputados nas eleições passadas, Partido Liberal, Partido Liberal-Democrático e Aliança Nossa Moldávia, continuam a manifestar-se no centro de Chisinau, desta vez as manifestações contaram com cerca de 3 mil pessoas, que é um claro fraco sinal de apoio as manifestações, e mais uma vez a força da rua que os partidos de direita tem mostrado ter ao longo deste conflito parece confirmar o seu fraco resultado eleitoral.
Ainda no outro dia li num órgão de informação, que as manifestações tinham sido convocadas por telemóvel, FaceBook e Twiteer. Um telemóvel, realmente, agora é um produto que esta acessível a preços baratos, mas ter acesso a Computadores com internet já não está ao acesso de qualquer um, então num dos país mais pobre da Europa ter um computador e acesso a internet deve ser um género de luxo, fica aqui a pergunta de que estrato social são estas pessoas que receberam a convocação por internet? Com certeza que não devem ser os estratos mais desfavorecidos...
O discurso oficial dos protestantes e dos seus líderes políticos já tem como fim a demissão do governo e do Presidente da República, o objectivo é assumidamente conduzir a uma revolução “colorida” como aquelas que se realizaram na Ucrânia e noutros países dessa região, parece não andar muito longe de uma tentativa de conquistar o Poder a todo o custo, pois a oposição já abandonou a recontagem dos votos, e um dos seus lideres (Serafim Urecheanu líder da Nossa Moldávia) afirmou: «Queremos novas eleições e vamos ganhá-las». O que talvez não esperassem era uma fraca adesão popular e a reacção da comunidade internacional.

Fala-se agora de cerca de 200 protestantes presos, não podemos esquecer que o Parlamento da Moldávia foi invadido e vandalizado pelos protestantes e é preciso, e normal, que as autoridades levem tais indivíduos a justiça, e um Parlamento não pode ser encarado como um simples edifício, ou uma casa, porque não o é, um Parlamento é um dos centros políticos mais importante de um país, um ataque ao mesmo tem claramente um objectivo muito serio e perigoso, pois não podemos encarar um assalto ao Parlamento tendo como objectivo do simples roubo, mas sim espera-se poder alterar certas correlações de forças sociais.

Em todo o caso a recontagem dos votos vai ser feita na mesma, ira com certeza reconfirmar a vitória dos já vencedores…

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