«É certo que a emergência em 2008 daquela que é a maior crise económica mundial desde a célebre Grande Depressão de 1929 afectou o desempenho económico de todos os países e, inevitavelmente, também da economia portuguesa, com efeitos particularmente preocupantes ao nível do desemprego.»
«O segundo [objectivo] é continuar a reforçar o sistema público de segurança social, de modo a garantir a protecção na velhice, invalidez, doença ou desemprego.»
«[…] avançar agora com o investimento público modernizador – realizado pelo Estado ou realizado por privados por indução do Estado - significa mais bem-estar e mais competitividade. Mas significa também, de forma directa, mais actividade económica e mais emprego. É por esta razão que todos os países europeus e os Estados Unidos da América fazem hoje do investimento público um instrumento central de resposta à conjuntura.»
Estes objectivos/propostas foram retirados daqui. Mas, garantindo os votos e a governação o programa foi metido na gaveta, quanto espaço livre terá essa gaveta ainda?, e o caminho que foi escolhido foi o de uma politica de austeridade inserida numa aliança com o grande capital contra os trabalhadores. Ao contrário do que foi prometido, e ao contrário das políticas promovidas em 1929 que foram vitais para ultrapassar a crise, uma política de protecção social conjugada com a intervenção directa e actuante do Estado na economia foi negligenciada. Nunca, depois de 1929 foi tão urgente uma política de esquerda.
Como é sabido, optou-se pelo aumento de impostos; não combater o desemprego mas sim tentar, no máximo, estabilizar o mesmo; e várias privatizações como é caso de alguns monopólios, sendo gritante no caso da rede eléctrica (REN).
Como podem ver, nesse programa que foi apresentado aos portugueses para 2009-2013 (bem como os discursos do tempo eleitoral) não se fala em privatizar nem em privatizações. Consequentemente, fomos enganados. Ao que parece, central é salvaguardar os interesses de classe do capital.
«O segundo [objectivo] é continuar a reforçar o sistema público de segurança social, de modo a garantir a protecção na velhice, invalidez, doença ou desemprego.»
«[…] avançar agora com o investimento público modernizador – realizado pelo Estado ou realizado por privados por indução do Estado - significa mais bem-estar e mais competitividade. Mas significa também, de forma directa, mais actividade económica e mais emprego. É por esta razão que todos os países europeus e os Estados Unidos da América fazem hoje do investimento público um instrumento central de resposta à conjuntura.»
Estes objectivos/propostas foram retirados daqui. Mas, garantindo os votos e a governação o programa foi metido na gaveta, quanto espaço livre terá essa gaveta ainda?, e o caminho que foi escolhido foi o de uma politica de austeridade inserida numa aliança com o grande capital contra os trabalhadores. Ao contrário do que foi prometido, e ao contrário das políticas promovidas em 1929 que foram vitais para ultrapassar a crise, uma política de protecção social conjugada com a intervenção directa e actuante do Estado na economia foi negligenciada. Nunca, depois de 1929 foi tão urgente uma política de esquerda.
Como é sabido, optou-se pelo aumento de impostos; não combater o desemprego mas sim tentar, no máximo, estabilizar o mesmo; e várias privatizações como é caso de alguns monopólios, sendo gritante no caso da rede eléctrica (REN).
Como podem ver, nesse programa que foi apresentado aos portugueses para 2009-2013 (bem como os discursos do tempo eleitoral) não se fala em privatizar nem em privatizações. Consequentemente, fomos enganados. Ao que parece, central é salvaguardar os interesses de classe do capital.
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