Acabou de fazer 9 anos que sucedeu os ataques terroristas, pela primeira vez em solo americano durante a sua hegemonia mundial. O mundo, ou melhor, esta nossa geração dificilmente o esquecerá. As imagens transmitidas em directas por o mundo fora dos aviões a embaterem nas torres, das pessoas nas janelas a precipitarem-se para uma queda mortal e por fim o desmoronamento das torres são imagens que ficam na história.
Mas apesar de todo o sofrimento que aquela barbaridade causou naquele dia, é importante reter que aquela barbaridade foi o “motor de arranque” para outra barbaridade: o reforço do imperialismo americano. De imediato aos ataques do 11 de Setembro a administração Bush não precisou de dar justificações credíveis para os seus actos militares, o imperialismo americano tornou-se mais aguerrido e violento. Poucos se atreveriam a questionar a «legitimação da guerra contra o terrorismo», pois era, e ainda o é, vista como uma exigência do momento, uma exigência do século XXI.
Ocupou-se ainda em 2001 o Afeganistão, derrubando um governo extremista islâmico com a alegação que esse apoiava a Al-Quaeda e o seu mentor, Bin Ladem. De imediato a história foi branqueada, esquecendo-se que tal regime que apoiava e suportava a Al-Quaedade de Bin Ladem tinha sido já uma aliança consolidada desde dos inícios dos anos 80, através da guerra feroz contra um partido que ocupava o Poder no Afeganistão (aliado da URSS) e que estava implantar medidas progressistas e revolucionárias naquele complicado país, e promovida e apoia politicamente e militarmente pelos EUA.
O 11 de Setembro perdurará nos anéis da história. Mas de reter que os acontecimentos posteriores desse dia são de um carácter ideológico bastante grande, são demonstrativos que o imperialismo não está adormecido, e que graças ao 11 de Setembro, abriu-se espaço que permitiu, com facilidade, atacar dois ex aliados dos EUA: o Afeganistão e o Iraque, mas também se falou dos perigos que eram o Irão e a Coreia do Norte.
Todavia, fez também 36 anos do golpe fascista e violento que pós fim ao regime democrático e progressista de Salvador Allende, no Chile. Corria o ano de 1973, 11 de Setembro, quando o chefe supremo do exercito Chileno, com a autorização da CIA e dos EUA e seu apoio político e militar, efectua um golpe de Estado… O presidente Allende, resiste no palácio, acabando por suicidar-se. O Chile entrava num regime fascista violento, acabando com os progressos sociais, com a democracia, levando à morte e à prisão centenas de milhares de chilenos, favorecendo um sistema capitalista e a exploração do homem pelo homem, e o lucro das grandes empresas. Este golpe de Estado, foi transmitido em directo pela Rádio, o discurso patriota de Allende dito em directo pela rádio antes de se suicidar e ouvido por milhões de pessoas, também pendura na história, pois ele mesmo é mais uma prova a juntar ao longo processo-crime que o imperialismo tem já, aberto pelas massas, pela América Latina, pelos trabalhadores, oprimidos e principalmente os que foram vítimas dele, indirectamente ou directamente.
Mas apesar de todo o sofrimento que aquela barbaridade causou naquele dia, é importante reter que aquela barbaridade foi o “motor de arranque” para outra barbaridade: o reforço do imperialismo americano. De imediato aos ataques do 11 de Setembro a administração Bush não precisou de dar justificações credíveis para os seus actos militares, o imperialismo americano tornou-se mais aguerrido e violento. Poucos se atreveriam a questionar a «legitimação da guerra contra o terrorismo», pois era, e ainda o é, vista como uma exigência do momento, uma exigência do século XXI.
Ocupou-se ainda em 2001 o Afeganistão, derrubando um governo extremista islâmico com a alegação que esse apoiava a Al-Quaeda e o seu mentor, Bin Ladem. De imediato a história foi branqueada, esquecendo-se que tal regime que apoiava e suportava a Al-Quaedade de Bin Ladem tinha sido já uma aliança consolidada desde dos inícios dos anos 80, através da guerra feroz contra um partido que ocupava o Poder no Afeganistão (aliado da URSS) e que estava implantar medidas progressistas e revolucionárias naquele complicado país, e promovida e apoia politicamente e militarmente pelos EUA.
O 11 de Setembro perdurará nos anéis da história. Mas de reter que os acontecimentos posteriores desse dia são de um carácter ideológico bastante grande, são demonstrativos que o imperialismo não está adormecido, e que graças ao 11 de Setembro, abriu-se espaço que permitiu, com facilidade, atacar dois ex aliados dos EUA: o Afeganistão e o Iraque, mas também se falou dos perigos que eram o Irão e a Coreia do Norte.
Todavia, fez também 36 anos do golpe fascista e violento que pós fim ao regime democrático e progressista de Salvador Allende, no Chile. Corria o ano de 1973, 11 de Setembro, quando o chefe supremo do exercito Chileno, com a autorização da CIA e dos EUA e seu apoio político e militar, efectua um golpe de Estado… O presidente Allende, resiste no palácio, acabando por suicidar-se. O Chile entrava num regime fascista violento, acabando com os progressos sociais, com a democracia, levando à morte e à prisão centenas de milhares de chilenos, favorecendo um sistema capitalista e a exploração do homem pelo homem, e o lucro das grandes empresas. Este golpe de Estado, foi transmitido em directo pela Rádio, o discurso patriota de Allende dito em directo pela rádio antes de se suicidar e ouvido por milhões de pessoas, também pendura na história, pois ele mesmo é mais uma prova a juntar ao longo processo-crime que o imperialismo tem já, aberto pelas massas, pela América Latina, pelos trabalhadores, oprimidos e principalmente os que foram vítimas dele, indirectamente ou directamente.
1 comentário:
Excelente texto.
A propósito do "11de Setembro" imperialista, atrevo-me a sugerir-lhes - para a eventualidade de ainda não terem visto - uma visita a um outro blog amigo: http://citadino.blogspot.com/
onde se podem ler e ver depoimentos demolidores da criminosa encenação.
Ainda quanto a este blog, considero que não é "só correntes de ar" mas um espaço de reflexão que já faz todo o "sentido"!
Abraço fraterno.
Enviar um comentário