«Faleceu Sofia de Oliveira Ferreira Santo, aos 87 anos. Aderiu ao PCP em 1945, passou à clandestinidade em 1946. Presa pela primeira vez em 1949 com Álvaro Cunhal e Militão Ribeiro, passou mais de 13 anos nas prisões fascistas. Exercendo diversas responsabilidades, antes e depois do 25 de Abril, integrava o Grupo de Trabalho do Arquivo Histórico do PCP.
Tendo aderido ao Partido Comunista Português em 1945, Sofia Ferreira passou à clandestinidade em 1946. Exercendo diversas responsabilidades desde esse momento – primeiro na imprensa clandestina, depois em tarefas junto do Secretariado do Comité Central, e mais tarde integrando a Organização Local do Porto onde foi responsável pela organização partidária em empresas têxteis e em serviços da Função Pública –, Sofia Ferreira foi eleita para o Comité Central no V Congresso em 1957, responsabilidade que manteve até 1988.
Presa pela primeira vez em 1949 na casa do Luso com Álvaro Cunhal e Militão Ribeiro, Sofia Ferreira voltaria a conhecer a prisão e a tortura em 1959, tendo passado mais de 13 anos nas prisões fascistas.
Depois de algum tempo na União Soviética, Sofia Ferreira regressa em 1969 à luta clandestina assumindo, primeiro, tarefas na Organização Regional de Setúbal, integrando depois a Direcção Regional de Lisboa tendo desempenhado várias tarefas de responsabilidade até ao 25 de Abril de 1974.
Depois de algum tempo na União Soviética, Sofia Ferreira regressa em 1969 à luta clandestina assumindo, primeiro, tarefas na Organização Regional de Setúbal, integrando depois a Direcção Regional de Lisboa tendo desempenhado várias tarefas de responsabilidade até ao 25 de Abril de 1974.
O corpo estará a partir das 17h, de 22 de Abril, no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, realizando-se a cremação, dia 23 de Abril, às 17h30, neste cemitério. »
2 comentários:
.Há pessoas assim, activas, convictas e inflamáveis que dedicam a sua vida à luta pela vitória do socialismo!
'(...)há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis.'
[Bertold Brecht]
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Salvé a memória e o exemplo da camarada Sofia, uma heroína da História contemporânea portuguesa. Abraço.
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