.Após a grande noite dos Óscares acho que o grande vencedor da noite não foi 'O Artista', mas sim o cinem europeu. Esperemos que depois deste episódio, um filme realizado por europeus se ter «intrometido onde só gente da casa ganha», hajam mais apoios e menos preconceitos.
Fica aqui o rescaldo da madrugada de ontem... ( :
Melhor Fotografia | Melhores Efeitos Visuais | Melhor Direcção Artística | Melhor Montagem de Som | Melhor Mistura de Som
Melhor Filme Estrangeiro
Melhor Argumento Original
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
.Vai uma ida até Guimarães? ( :
.Hoje é um grande dia para Guimarães, é a abertura desta cidade enquanto capital europeia da cultura.
2012 é um ano promissor para o berço de Portugal.
Para quem não conhece esta bela cidade, ora aqui está uma bela desculpa para a visitar durante este ano.
Consultem o programa e não se esqueçam 'Tu Fazes Parte'!
à(s)
20:39
sábado, 24 de dezembro de 2011
.oH oH oH!
.Pai Natal, InêsOink
.O Tacadas no Ar, deseja a todos os seus leitores um Feliz Natal e um Bom Ano 2012! ( :
à(s)
15:01
sábado, 17 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Breve lição a João Duque
Sumário – A
semântica e o simbolismo
Há ensinamentos elementares que o doutíssimo professor João
Duque parece desconhecer. Em particular, aqueles que se prendem com o alcance
mais imediato do seu discurso. Isto não seria particularmente preocupante para
João Duque, se nos últimos tempos não tivesse pulado da cátedra da universidade
para a cátedra das cadeias de televisão. Mas, uma vez aí chegado, aquelas
sombrias figuras governamentais que o projectaram para as luzes da ribalta
deveriam ter pensado em instruir o seu tecnocratazinho em estratégia
comunicativa, salvaguardando-se a eles de ficar associados aos desvarios de
discurso do professor e a nós de escutarmos declarações ofensivas ao nosso
passado e memória colectivos. Pode custar a crer, mas é verdade. Há dias, na
qualidade de presidente do grupo de trabalho sobre o serviço público de
comunicação social, vulgo Comissão Relvas – para os mais corrosivos – João Duque sentenciou a sua exposição com a frase: “−A bem da Nação!”. A meu ver, este gesto foi totalmente
hediondo. Passo a explicar a razão da minha indignação ao digníssimo professor.
Como deveria ser do seu conhecimento, há palavras ou
expressões cujo significado é muito mais vasto do que a sua dimensão literal.
Em rigor, a História encarregou-se de, em vários momentos, advertida ou
inadvertidamente, de encarcerá-las em fragmentos do tempo, inapagavelmente
marcados por um acontecimento de vulto, uma citação célebre ou um simples acaso
do quotidiano que, graças aos insondáveis desígnios dos cosmos, merece ainda a
nossa pronta associação vocabular.
Se não, vejamos. Se nos referirmos à terceira via,
dificilmente estaremos a falar de uma Auto-Estrada. Isto porque por este nome
foi eternizada a sinuosa, atribulada e pouco consensual tentativa de fundar uma
alternativa política ao curso que o pensamento socialista estava a tomar e,
convenhamos, nem mesmo o mais ortodoxo e dedicado dos engenheiros civis teria a
ousadia de vislumbrar um quilómetro de macadame nesta expressão. Assim como
ninguém espera que o aforismo “O trabalho liberta!” se adeqúe, na perfeição,
aos trabalhos de olaria do Senhor António, pensionista que se dedicou à nobre
arte de trabalhar o barro, para se libertar das amarguras da solidão. Não sei
quanto a ele, mas eu não levaria muito a bem que o meu hobby fosse conotado com
a máxima que coroava os portões do campo de concentração nazi, em Auschwitz. De
igual forma, dando um derradeiro exemplo, se, como autarca, incluísse no discurso
de inauguração de um novo jardim a citação “Que cem flores floresçam!”, seria
muito improvável que fosse tomado como um edil especialmente auspicioso em
relação à fertilidade do solo. Pelo contrário, creio que iriam surgir uns risinhos
abafados, vindos dos elementos da direita social-democrata, que na sua maioria,
justiça lhes seja feita, guardam afectuosamente na sua memória os ensinamentos
do Grande Timoneiro, estudados noutras núpcias.
Em suma, o que procuro advogar é que há expressões, que por
múltiplas circunstâncias, viram-se plenamente espoliadas do seu sentido
intrínseco, encontrando-se hoje irremediavelmente consignadas à dimensão
associativa do seu significado. Bem sei que o professor João Duque é
ideologicamente avesso a qualquer tipo de expropriação e, lá onde quer que
esteja, está já a estrebuchar – e sabemos
que há até a
possibilidade de estar em vários lugares ao mesmo tempo, tamanha é a sua
omnipresença nos órgãos de comunicação. Mas,
meu caro professor João Duque, felizmente há realidades que nem mesmo o mais
desleal dos grupos de trabalho, composto pelos mais afamados dos intelectuais a
soldo, pode distorcer ou alterar. Uma vez assimiladas pela nossa matriz
cultural colectiva, as suas próprias palavras deixam-no do ser. O significado
dos símbolos não fica ao critério de quem os evoca. O seu significado, pelo
contrário, é universal e independente de quem o profere. Soubesse João Duque
disto e ficaria abespinhado. Como é que poderiam os símbolos não respeitar a
sua individualidade?! O seu discurso era propriedade privada, logo tinha de ser
respeitado, ora essa! E começaria logo a congeminar a forma de legitimar a
privatização da semântica. Diria ele que a semântica era uma área a controlar,
porque, se hoje, expropriava a acepção de uma expressão, amanhã irromperia pelo
Alentejo adentro, a gritar “Fora os latifundiários!”. Este despautério advinha,
claro, de ser pública, pelo que semântica teria de ser privatizada! – Felizmente para nós, professor, por maior que seja a sua
convicção e impetuosidade privatizadora, ainda não é possível vender a língua
portuguesa em mercado de acções.
Mas, pensando bem, talvez não soubesse. Porventura estaria
mesmo convicto de que “A bem da nação!” meramente se referia ao interesse
nacional. Porventura desconheceria que “A bem da nação!” servia de término a
todos os comunicados oficiais durante o Estado Novo, bem como porventura,
ainda, desconheceria que, ao recorrer a um instrumento discursivo
inconfundivelmente associado a um regime, está implicitamente a declarar-lhe
apoio. Estaria a enaltecer um regime repressivo, totalitário, avesso à mais
elementar das liberdades individuais, que respondia às opiniões contrárias com
o encarceramento, tortura e assassinato dos opositores, responsável por uma
guerra colonial fratricida, na qual morreram cerca de 8000 jovens soldados
portugueses e responsável por políticas económicas que, em nome da conservação
dos valores tradicionais, mantiveram Portugal numa situação de extrema penúria,
em comparação com os seus pares europeus. Certo é que muito mais de negativo
haveria por dizer, mas fico-me por aqui. É seguro que, se João Duque soubesse
disto, não teria feito aquela declaração.
Mas será que não sabia? Será que a ingenuidade e
desconhecimento de João Duque são tão profundos? Claro que não. Muito embora
discorde das suas posições, não o tomo nem por ignorante, nem por imponderado. De
facto, ele não disse aquilo involuntariamente, ele pensa-o! Simplesmente, como
não tem o traquejo retórico de um verdadeiro político, não faz uma avaliação
correcta do impacto das suas declarações. Aliás, todo este caso se resume a
isso: um tecnocrata com défice de eficiência comunicativa. Mas o cerne do
problema está longe se ser o caso em si. Lamentavelmente, este devaneio particular
enquadra-se numa vaga de muitos outros, igualmente graves e reprováveis, que
num ápice nos inundaram as televisões e a mente. Hoje, olhar a caixinha mágica
é escutar os comentadores televisivos – mais uma das frentes impregnada de
intelectuais a soldo – do alto do púlpito da pretensa
independência – dizendo que as greves são um luxo
dos privilegiados e ociosos; que os mercados financeiros, sustentados na lei do
mercado, têm o direito de especular e cobrar juros agiotas; que as
manifestações e os debates de ideias devem ser desencorajados, porque dão uma
má imagem aos mercados e que, num país com um dos salários mínimos mais baixos
da Europa, os trabalhadores vivem acima das suas possibilidades. Para além
disto, de quando em vez, vem um senhor com um ar muito sério, muito sóbrio,
muito bem intencionado, que nada tem que ver com política – o ilustre senhor só
se preocupa com os superiores interesses da nação – falar-nos num tom muito
monocórdico, pois que a ciência económica não se presta a espectáculos
políticos. O tempo, todos o sabemos, e disso somos relembrados pelo inexcedível
professor, é o de reequilibrar as finanças públicas e terminar com os tumultos,
excessos e vícios da I República… Perdão, Perdão! Do pós-25 de Abril.
Fim
da lição.
Em
jeito de conclusão, fica o seguinte apontamento: se não travarmos o rumo destas
atitudes e políticas, a próxima “lição”de João Duque aos portugueses terá por
título: As virtudes da “nova”
constituição de 1933. Está nas mãos de todos nós impedir que tal aconteça!
à(s)
19:45
.Não há luzes, mas temos criatividade!!
.«Crise, crise, crise...», em todas as esquinas se houve tal palavra.
Este post, tem como objectivo demonstrar como nas coisas más, se podem encontrar aspectos positivos, que é o caso da decoração natalícia de Lisboa.
Por motivos financeiros, a Câmara de Lisboa optou por ser criativa e convidou arquitectos e designers para decorarem a nossa querida capital, enchendo-a de cores, alegria e inspiração criativa! ( :
Apesar de pessoalmente adorar as "luzinhas" de Natal, bato palmas a esta grande ideia, porque acho que para além de se tratar de uma ideia inovadora, é ainda uma maneira de dar a conhecer um bocadinho das nossas potencialidades nas áreas da arquitectura e design, ao cidadão comum.
Alguma vez, tinhas pensado nas possibilidades que os objectos banais da tua casa, podem proporcionar-te? !!
Não? Então mexe-te e mãos à obra!!
Um Bom Natal com Criatividade!!
Este post, tem como objectivo demonstrar como nas coisas más, se podem encontrar aspectos positivos, que é o caso da decoração natalícia de Lisboa.
Por motivos financeiros, a Câmara de Lisboa optou por ser criativa e convidou arquitectos e designers para decorarem a nossa querida capital, enchendo-a de cores, alegria e inspiração criativa! ( :
Apesar de pessoalmente adorar as "luzinhas" de Natal, bato palmas a esta grande ideia, porque acho que para além de se tratar de uma ideia inovadora, é ainda uma maneira de dar a conhecer um bocadinho das nossas potencialidades nas áreas da arquitectura e design, ao cidadão comum.
Alguma vez, tinhas pensado nas possibilidades que os objectos banais da tua casa, podem proporcionar-te? !!
Não? Então mexe-te e mãos à obra!!
Um Bom Natal com Criatividade!!
à(s)
19:10
sábado, 3 de dezembro de 2011
.Seguir os sonhos, eis a questão!
.O post de hoje tem como fim fazer ver aos leitores deste blog, que o melhor é sempre seguir os nossos sonhos. Os dois exemplos que se seguem demonstram isso mesmo.
Se estas pessoas tivessem ficado pelo mundo da música, não tinha sido melhor?!!
Fica a questão... ...
Manuela Moura Guedes: seguir o sonho >> desistir do sonho
João Loureiro: seguir o sonho >> desistir do sonho
Se estas pessoas tivessem ficado pelo mundo da música, não tinha sido melhor?!!
Fica a questão... ...
Manuela Moura Guedes: seguir o sonho >> desistir do sonho
João Loureiro: seguir o sonho >> desistir do sonho
à(s)
18:08
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
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